Abraços…

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Mais um ano se passou. É o segundo aniversário em que parte dos parabéns vem de muito longe. Parece bobagem mas a saudade bate ainda mais forte em dias festivos como os de hoje. Bate aqui, bate acolá.

O amor transborda de tal forma que as palavras lhe faltam e as frases me escapam. Restam apenas dois olhares que se sustentam. Olhares que só existem por se perceberem reflexos da mesma veneração. Dois rostos que acompanham o sorriso refletido ser banhado. Pai e filho cientes do que representam um para o outro.

Quem dera o “até amanhã” viesse em forma de um beijo. O “eu te amo” fosse dito envolto em abraços. Meu reino por um abraço. Aquele abraço, ar que me falta há quase oito meses. Aquele beijo, nicotina para a minha face viciada. A lágrima que escorre aqui molha a tela do lado de lá. O sorriso que vem de lá provoca o riso que eclode aqui. O amor é como uma onda que não se espalha. Apenas vem e vai indefinidamente, aumentando em frequência e intensidade a cada volta.

A ligação termina. A conexão não se desfaz. A família está completa.

É hora de dormir. Boa noite, filho. Obrigado pelo abraço!

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