Há exatamente um ano, após a votação do impeachment na câmara, os recém viúvos da Dilma faziam denúncias e previsões absolutamente precisas:
– A Lava Jato cumpriu seu papel e acabou hoje. Daqui por diante, ninguém investiga mais nada (acho que alguém se esqueceu de combinar alguma coisa com os russos);
– A imprensa golpista vai puxar o saco do Temer desde o primeiro dia do governo golpista (puxaram tanto que já conseguiram arrancar);
– A crise econômica atual é tão forjada quanto os motivos para o golpe. Com a cumplicidade do congresso, em poucos meses o Brasil estará crescendo de novo e as comentaristas urubulinas não saberão onde enfiar a cara (não sei quanto às comentaristas, mas tem cada vez mais gente enfiando a cara nos classificados de empregos);
– Eduardo Cunha está livre pra sempre. É ele quem manda no país e, agora, é mais fácil os dinossauros ressuscitarem do que ele vir a ser preso algum dia (acho que vi um T-Rex atrás de mim);
– Aécio conseguiu pelo impeachment o que não havia conseguido pelas urnas. É o autor intelectual do golpe e está livre da Lava Jato (só se for do lava jato que lavava os helicópteros dele);
– O afastamento de Dilma é um golpe de estado, um crime cometido contra uma presidenta honesta e que sempre lutou contra os interesses das grandes corporações (só não sei se passo a chamá-la de “Mãe da Odebrecht” ou de “Coração que Mente”);
– O juiz Sérgio Moro é um agente da CIA preparado para entregar o nosso pré-sal para o imperialismo americano (é por isso que hoje, em reconhecimento, ele já assumiu seu posto como ministro do governo Trump, não é?);
– Eles nunca vão conseguir encontrar provas contra o Lula. Ele foi o melhor e o mais honesto presidente que o Brasil já teve e a história vai se encarregar de provar isso (precisa comentar alguma coisa?).