Reformar é preciso…

Muitos trabalhadores queriam fazer apenas meia hora de almoço para que pudessem sair mais cedo do trabalho, mas a legislação não permitia.

Muitos trabalhadores queriam gozar férias menores ao longo do ano, mas a legislação não permitia.

Muitos trabalhadores queriam ser contratados para trabalhar exclusivamente nos fins de semana, mas a legislação não permitia.

Muitos trabalhadores queriam deixar de pagar um dia de seus salários aos sindicatos por não se sentirem representados, mas a legislação não permitia.

Muitos trabalhadores queriam flexibilizar suas jornadas de trabalho de acordo com suas necessidades e os interesses das empresas, mas a legislação não permitia.

Nesta madrugada, entretanto, foi aprovada na câmara a reforma trabalhista, que passa a permitir todas essas situações, preservando, entretanto, todos os direitos do trabalhador. As férias, o décimo terceiro, o FGTS, a licença maternidade, o seguro desemprego continuam intocáveis. Uma lei que pode diminuir o número de ações em uma justiça do trabalho abarrotada de processos. Afinal, o Brasil é hoje, disparado, o campeão mundial em ações trabalhistas. E uma das principais razões para isso é a litigância de má-fé. Um número absurdo de ações são arquivadas porque o reclamante simplesmente não comparece à audiência, ou desiste dela ao perceber que vai perder a causa. Além de não sofrer consequência alguma, ele pode propor exatamente a mesma ação logo em seguida. E, por incrível que pareça, também pode desistir dela novamente. Quem paga por isso? Quem paga pelo tempo do juiz, do escrivão, de todas as pessoas envolvidas nos processos? Eu, você, todos nós. Com a nova lei, alguns desses abusos passarão a ser coibidos.

Um grande passo foi dado hoje com a aprovação da reforma trabalhista. Apesar de ter sido proposta por um governo corrupto e validada por um parlamento repleto de bandidos, uma série de distorções poderão ser corrigidas e uma relação que se modifica a cada dia poderá ser tratada de uma maneira muito mais moderna e atual. O Brasil não pode ficar preso a conceitos arcaicos em virtude das falsas desculpas de “proteção dos direitos do trabalhador”, propagadas pelos sindicatos interessados muito mais em arrecadar do que em trabalhar em prol dos seus representados. Que esta seja apenas uma das muitas reformas ainda necessárias a um país que busca se tornar minimamente competitivo e viável!

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